

O Ministério Público de Minas Gerais e o Conselho Regional de Medicina apuram uma denúncia de suposto erro médico feita pela família da engenheira de produção Letícia de Sousa Patrus Pena, de 31 anos, que está em coma no Hospital Mater Dei Contorno, em Belo Horizonte.
Segundo a funcionária pública e mãe de Letícia, Flávia Bicalho de Sousa, de 55 anos, a médica anestesista e amiga desde a infância da filha, Natália Peixoto de Azevedo Kalil, aplicou, em duas ocasiões, injeções contendo três medicações — entre elas, o anestésico cloridrato de ropivacaína — para dar alívio às dores na coluna de Letícia. Os procedimentos teriam sido feitos na casa da médica, em Nova Lima, na Grande BH.
“Protocolamos no Ministério Público, em dezembro do ano passado, queixa-crime para que se apure a suposta prática de tentativa de homicídio com dolo eventual, já que Natália sabia que minha filha poderia ter uma parada cardiorrespiratória e até morrer, mas mesmo assim assumiu esse risco”, disse Flávia em entrevista ao Estado de Minas. Foi solicitada também a cassação do registro profissional da médica no Conselho Regional de Medicina.